terça-feira, 6 de agosto de 2013

Sete dicas para caprichar na elaboração de slides


1. Fundo branco.
A não ser que exista um bom motivo pra escolher outra cor, como fundo preto para imagens de fluorescência (que recomendo!), o branco tem ainda a vantagem de iluminar melhor a sala e evitar um pouco o sono da galera quando as luzes apagam.
2. Fonte sem serifa, no mínimo tamanho 20.
Já reparou quantas pessoas sentam nas primeiras cadeiras do auditório? Pois então, o tamanho da fonte deve ser calculado para que alguém nas cadeiras do fundo consiga ler sem binóculos. Times New Roman é ótima para os artigos e teses, mas nos slides prefira Arial, Tahoma ou mesmo a padrão Calibri. Facilitam muito a leitura!
3. Imagens valem mais do que palavras.
Sempre que puder, substitua texto por imagem. Represente com figuras o organismo de seu estudo, o equipamento que você usou e até as condições do experimento (por exemplo, usando diferentes imagens para distinguir o grupo “controle” do “tratamento”). Cuidando para não exagerar, as imagens geralmente são mais didáticas para a plateia e ainda o ajudam a rapidamente lembrar o que você tem que dizer, sem precisar ler!
4. Faça esquemas interativos. 
Você tem um fluxograma pra apresentar ou precisa descrever qualquer coisa em sequência? Não deixe o quadro final pronto, use a ferramenta de animação e faça com que as imagens acompanhem a sua fala. Por mais habilidoso que você seja com o laser e aponte sem tremer, é difícil evitar que as pessoas se concentrem no resultado final antes de você chegar lá. Muito útil para slides de Metodologia!
5. Slide atulhado é slide ignorado. 
Depois que você gastou horas para encaixar 10 gráficos e caixas de texto no mesmo slide, em menos de um minuto sua plateia se desligou. Por isso, é sempre melhor separar em mais slides, ou no mínimo fazer com que apareça um de cada vez – não se preocupe que isso não vai aumentar demais o tempo da sua apresentação.
6. Troque o box de legenda por descrições diretas na figura
Principalmente quando as figuras vêm de artigos, a distinção entre colunas é feita por cores, as imagens vêm marcadas com A, B, C e as descrições sempre estão em legendas. Mesmo que dê mais trabalho, vale a pena criar no slide pequenas caixas de texto no canto da figura ou em cima das colunas do gráfico descrevendo o que eles representam: uma ou duas palavras, ou ainda uma sigla já mencionada antes. Assim não é preciso buscar no box da legenda o que cada cor significa enquanto você explica a figura.
7. Use, mas não abuse da animação.
Animações são muito úteis e dão um tom especial aos slides, mas não custa lembrar que em excesso elas podem sem querer ofuscar o conteúdo, ou ainda te deixar confuso com a quantidade de “cliques” por slide. Na dúvida, fique com as ferramentas básicas “aparecer” e “desaparecer” do Power Point com no máximo três cliques por slide – não tem erro!

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